Esta é uma das mais antigas catedrais do continente, a sede do quarto bispado da América, embora o edifício que ocupa atualmente tenha sido construído em 1922, refletindo o estilo eclético da arquitetura. Um de seus lados abriga o Museu Eclesiástico, com uma valiosa coleção de móveis, pinturas e artefatos sagrados.

Um dos lugares mais charmosos de Santiago para observar as pessoas é a Plaza Dolores, uma praça sombreada cheia de casas da época colonial (várias delas são agora restaurantes). A Avenida José A. Saco (mais conhecida como Enramada) é a principal avenida comercial de Santiago. Seus letreiros de neon desbotados da década de 1950 e prédios ostentosos lembram tempos mais prósperos. A rua de paralelepípedos Bartolomé Masó (também conhecida como San Basilio), logo atrás de Heredia e da catedral, é uma rua charmosa que leva ao pitoresco bairro de Tivolí.

A parte mais atmosférica da cidade é o antigo Santiago. O Parque Céspedes constitui o mais importante centro político, religioso, administrativo e social da cidade. A atraente praça é um lugar elegante, com árvores altas, lanternas a gás e bancos de ferro. Em seu perímetro localizavam-se por disposição das Leis das Índias, os edifícios representativos do poder: Prefeitura, Catedral, a casa dos governadores e as mansões das principais famílias da cidade. O Parque Cespedes é dominado pela sua catedral com duas torres gêmeas. Uma basílica foi construída neste lugar em 1528, mas o que foi visto foi reconstruído no início do século 19 após uma série de terremotos e incêndios.

Localizado em frente ao Parque Céspedes, o Museu do Ambiente Histórico Cubano é um dos museus mais importantes de Santiago de Cuba. O museu é composto por duas casas antigas que foram construídas em diferentes épocas. Uma é do século XVI, enquanto a outra é do século XIX, e ambas mostram o modo de vida dos séculos em que foram construídas. A casa mais antiga foi construída em 1515 e é uma jóia da arquitetura colonial. Foi a casa do governador Diego Velázquez e da Casa de Contratação e Casado de Oro. Após várias mudanças, a casa foi restaurada em 1965 e o espaço foi dedicado a mostrar o modo de vida dos séculos XVI, XVII e XVIII. A casa mais moderna data do primeiro terço do século XIX e pertencia a uma família local chamada Quesada. Esta casa é o modo de vida do século XIX, com uma série de salões tipo hall, o pátio do século XIX e a garagem.